sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Alberto Fernandes é o novo Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas

O coronel Alberto Fernandes é o novo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Cabo Verde. O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, já aceitou o nome de Fernandes, proposto pelo governo, para suceder Fernando Pereira (Tambra) no comando da tropa cabo-verdiana, faltando apenas a confirmação da data da tomada de posse.

Alberto Fernandes é o novo Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas 
 
Alberto Fernandes deixa, assim, a presidência do Serviço Nacional da Protecção Civil para liderar a instituição castrense, conforme, aliás, previsto por este jornal na passada sexta-feira. Na altura, o A Semana avançou que o governo, através do ministro da Defesa, Jorge Tolentino, havia proposto ao PR a exoneração do demissionário Fernando Pereira da chefia do Estado-Maior, acrescentando que o novo CEMFA deveria sair de entre os quatro coronéis actualmente no activo.
Excluído o até agora CEMFA – coronel Fernando Pereira – restavam os nomes de Jorge Paulo Monteiro, actual número dois da hierarquia castrense cabo-verdiana, César Rodrigues, em missão de serviço em Timor Leste, e Alberto Fernandes, que colhia maior consenso.
Encontrado o novo Chefe do Estado-Maior, resta agora escolher o sucessor de Fernandes no Serviço Nacional de Protecção Civil. De notar também que com a nomeação do novo CEMFA, o governo e o Presidente da República deram sinais de perfeita coabitação política, deitando por terra anteriores argumentos e especulações de um relacionamento mais tenso entre o Palácio da Várzea e o Palácio do Plateau.
Recorde-se que as Forças Armadas estavam sem Chefe de Estado-Maior desde Agosto passado, quando o coronel Fernando Pereira pediu a sua demissão do cargo alegando “razões de ordem pessoal”. E sendo as FA uma instituição suprema no capítulo da segurança e protecção à integridade do território nacional, a nomeação do novo CEMFA foi desde logo encarada como uma agora prioridade tanto pelo governo quanto pelo PR, Jorge Carlos Fonseca, que, sem muitos rodeios, acabou viabilizando a escolha do executivo de José Maria Neves.

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