A minha candidatura não foi forjada nos gabinetes partidários, pois ela é de todos os Cabo-verdianos, de cidadania”
Aristides Raimundo Lima. Candidato à Presidente da Republica de Cabo Verde
Sobre um artigo assinado pelo jurista Démis de Sousa Lobo Almeida gostaria de tecer o seguinte comentário:
Ser militante do PAICV, Dr. Démis Almeida, mais do que possuir um cartão de militante ou dormir com os Estatutos debaixo do travesseiro, é acreditar em Cabo Verde, na capacidade e inteligência dos Cabo-verdianos.
É manter viva os ensinamentos de Cabral e a honrosa história do PAIGC/CV.É também, darmos no dia-a-dia o nosso contributo para um Estado próspero e com verdadeira justiça social, que se quer em Cabo Verde.
Eu, como cidadão e militante continuarei a dar o meu contributo para que o PAICV continue, com seriedade e responsabilidade, a merecer a confiança deste povo. Confiança essa muito abalada durante a década de 90, tempos difíceis aqueles. Naquela altura, muitos abandonaram o barco a procura de poiso seguro pois para eles o PAICV dera o que tinha a dar.
Mas nós que nunca deixamos de acreditar, aguentamos firmes e esperançosos, na certeza de que após a tempestade viria a bonança e o povo das ilhas, ao dissipar as dúvidas, aceitaria de volta o PAICV no seu seio, como o partido que mais ama esta terra e as suas gentes. Esse sonho dos idos anos 90,hoje é uma realidade, o partido cresceu, ganhou três eleições com maioria absoluta, graças aos bons governos do PAICV e a excelência do seu Primeiro-ministro, o país é outro, mais credível, mais viável e com uma dinâmica de crescimento à vista de todos.
Mas será que o PAICV, dos idos anos 90, sozinho conseguiria tamanhas proezas? Não caro Démis , com ele cresceu também o Povo Cabo-verdiano, na sua maturidade politica e na sua forma de ver e julgar os políticos aliás, os recentes resultados eleitorais do PAICV em Santo Antão e São Vicente demonstram isso mesmo.
A bem pouco tempo numa sondagem de opinião, os Cabo-verdianos se pronunciaram sobre o candidato da sua preferência para a Presidência da República. Uma pronúncia que temos de levar em linha de conta se quisermos de facto responder de forma recíproca a este povo, que tem sabido respeitar e premiar o esforço e o trabalho dos dirigentes do PAICV.
Uma sondagem que colocava o Candidato Aristides Lima como o mais votado para exercer o cargo de Presidente da República de Cabo Verde.
Para uma grande franja da sociedade, tal estudo não trouxera nada de novo, pois só veio a confirmar aquilo que já se previa. Perante esse chamamento tão inequívoco, o militante Aristides Lima tinha um único caminho a seguir, o indicado pelo povo, o estatuto da cidadania, que extravasa os estatutos de qualquer partido político. O PAICV devia sentir-se grato e um privilegiado por esse reconhecimento popular e dar todo o apoio a esse ilustre militante.
A 10 de Março, eis que surge o inesperado: Qual aprendiz de alfaiate, que lhe é dado o fato já alinhavado, os Conselheiros se encarregaram do resto. Aquele que o povo dizia ser o primeiro, inexplicavelmente passou a ser o último e vice-versa.
A expressão da vontade dos cidadãos passando por simpatizantes e militantes, não foi acolhida, nem acarinhada e muito menos reconhecida e apoiada, porque os Conselheiros superiormente não quiseram que assim fosse.
Imposta a vontade dos Conselheiros, cabe a máquina de campanha partidária fazer a sua parte.
Dinheiro … muito dinheiro e propaganda politica não faltarão, acompanhados de doutos esclarecimentos jurídicos! E até as eleições, estaremos rendidos a um produto partidário fabricado sob medida, cheio de luz e cor, digno de grandes especialistas no assunto, que tentarão convencer-nos da sua legitimidade, numa vã tentativa de varrer das nossas memórias que um dia alguém nos sondou sobre quem devia ser o nosso candidato a Presidente da República? Ao que nós respondemos: ARISTIDES RAIMUNDO LIMA.
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