sábado, 7 de maio de 2011

Governo maioritário ajudava a implementar programa

 


Quer o FMI, quer a Comissão Europeia, quer o Banco Central Europeu destacaram a importância de que o próximo Governo seja forte, após as eleições de 5 de Junho.


"Uma das questões fundamentais é a implementação (...) Um governo maioritário, que pode ajudar a trazer uma rápida e determinada implementação do programa, também ajudaria a fazer descer as taxas de juro", afirmou Rasmus Ruffer, que lidera a delegação do banco central europeu.

"Esperemos que o próximo governo tenha o apoio de uma maioria forte no Parlamento", considerou Jürgen Kröger.

"Estamos muito cépticos quanto às PPP, gostaríamos de as parar tanto quanto possível", afirmou entretanto Jürgen Kröger, na conferência de imprensa de apresentação das condições que Portugal terá de cumprir para receber a ajuda financeira. Kröger referiu ainda que a 'troika' terá agora de "olhar para o contexto, e terá de ser feita uma análise rigorosa de custo-benefícío" relativa às PPP.

"Temos também de estudar melhor os 'trade-off' em termos de compromisso já tomados', acrescentou, respondendo a uma pergunta sobre o futura da ligação de TGV entre Lisboa e Madrid.

Referindo ainda que "um défice de dez por cento na balança corrente não é sustentável" e que "terão de ser feitas reduções suficientes", Kröger disse ainda acreditar que não serão necessárias mais medidas de reestruturação económica, para além das que já foram acordadas. "Estamos satisfeitos (...) acreditamos que não serão necessárias mais medidas", afirmou.

Sem comentários:

Enviar um comentário