segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Primeiro-ministro britânico defende que "é tempo de Kadafi partir"

O Primeiro-ministro David Cameron declarou domingo que é "tempo de partir" para o dirigente líbio Muammar Kadafi, acrescentando que o líder da Líbia não tem um papel a desempenhar no futuro do seu país.

Falando após uma nova operação de salvamento realizada pelo exército britânico que retirou 150 civis estrangeiros do deserto líbio, o chefe do governo britânico assegurou "tudo manda uma mensagem clara ao regime: é tempo do coronel Kadhafi partir e de partir agora".
"Não há lugar para ele na Líbia do futuro", acrescentou Cameron.
"Estamos a fazer uma pressão considerável sobre este regime", indicou Cameron, sublinhando: "As medidas que tomámos contra o regime foram a interdição de viajar e o congelamento dos bens para mostrar o quanto está isolado".
O ministro da Finanças, George Osborne, anunciou algumas horas antes um congelamento dos bens do dirigente líbio Muammar Kadafi e da sua família, para que não possam "ser utilizados contra os interesses do povo líbio", seguindo as sanções decretadas pelo Conselho de Segurança da ONU.
Após as avaliações de Londres, o coronel Kadafi possui cerca de 20 mil milhões de libras (23,4 mil milhões de euros) em liquidez, principalmente em Londres, revelou o jornal The Telegraph.

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