sábado, 14 de abril de 2012

Chefe das Forças Armadas António Indjai foi deposto

Nacional
Fotos de arquivo (foto AP)
 

Um dia depois do início dos confrontos na Guiné-Bissau, os golpistas começam a dar indícios de estar a ceder às pressões exteriores.

Condenados internacionalmente pelos Estados Unidos, União Europeia, Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDIA), Portugal e o Conselho de Segurança da ONU, entre outros, depois de marcar uma reunião de esclarecimento acerca das suas intenções, os revoltosos anunciaram a deposição do chefe das Forças Armadas, António Indjai.

Autoridade máxima, nos golpes que começaram na noite quinta-feira, Indjai foi deposto depois dos revoltosos terem exigido a formação de um governo de união nacional, sem o presidente interino Raimundo Pereira, nem o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, no prazo de três dias.

Daba Na Walna, porta-voz do comando militar, acrescentou ainda que serão convocadas novas eleições presidenciais e legislativas, mas não forneceu mais dados sobre a questão.

De acordo com declarações ao longo de sexta-feira, os militares afirmaram que a despoletar do golpe só aconteceu devido a um suposto acordo secreto entre Guiné-Bissau e as forças angolanas, presentes no país.

Recorde-se que cerca de duzentos soldados angolanos foram enviados recentemente para a Guiné-Bissau para ajudar na reforma do país e tentar para com o clima de instabilidade vivido.

Este golpe ocorreu em plena campanha eleitoral do país.

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