Depois da reunião de esclarecimento entre o comando militar guineense e os partidos políticos com e sem assento parlamentar, os militares revoltosos afirmaram querer «uma saída política para a crise» em que se encontra o país.
Os golpistas terão ainda alegado que o conflito se precipitou devido à «presença perigosa» de uma missão militar angolana na Guiné-Bissau, argumentando que esta terá desenvolvido missões secretas no país, tendo inclusivamente chegado a acordo com o primeiro-ministro e o presidente para neutralizarem as forças armadas guineenses.
Ainda sem propostas concretas, Dabana Na Walna, porta-voz do Estado-maior General das Forças Armadas, exigiu a formação de um novo governo, assim como a realização de novas eleições.
A tensão continua iminente nas ruas da Guiné-Bissau, com a população a confessar a vários meios de comunicação o desejo de intervenção militar externa para pôr fim ao clima de instabilidade que se apoderou do país após o golpe na noite de quinta-feira.
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