A indignação dos benfiquistas pela eliminação e sobretudo pelo trabalho do árbitro obrigou a uma forte intervenção de Jorge Jesus, que teve quase de defendê-lo dos seus atletas. As decisões ao longo de todo o encontro de Damir Skomina, juiz esloveno, desagradaram profundamente os jogadores encarnados, que não se negaram a expressá-lo constantemente ao árbitro - valendo até vários cartões amarelos, um deles o primeiro do expulso Maxi Pereira. E se durante a partida os protestos tinham de ser comedidos, após Skomina dar por terminada quer a primeira parte quer a partida os futebolistas do Benfica preparam-se para fazê-lo de forma veemente. Porém, foi Jesus a acabar por salvar o árbitro, praticamente escoltando-o e defendendo-o da revolta das águias - pois já tinha feito como alvo das suas queixas o quarto árbitro.
Para impedir que os seus pupilos se excedessem nos protestos, Jesus teve até de correr da sua zona de ação, chegando a tempo de tirar Bruno César e Nélson Oliveira de perto de Skomina, que ainda teve, porém, de "ouvir das boas" de Aimar, assim como de Raul José, que ainda ao intervalo tinha ficado para trás no túnel de acesso aos balneários para lhe dirigir algumas palavras.
A atuação do juiz não agradou, até porque na memória das águias estava ainda o seu desempenho no confronto da segunda mão com o Marselha, na Liga Europa em 2009/10. Nesse jogo, Skomina já tinha sido alvo de muitas críticas, nomeadamente por não ter assinalado um penálti de Taiwo sobre Ramires e ter demonstrado um critério disciplinar caseiro, além de também ter errado na avaliação de alguns lances de bola na mão de jogadores franceses. Agora, a soma das duas partidas levou até os adeptos benfiquistas a gritar, ontem, várias vezes pelo nome de... Michel Platini, presidente da UEFA.
www.facebook.com/diariodesportivo.ojogo
Sem comentários:
Enviar um comentário