O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, permanece em paradeiro incerto, por motivos de segurança, mas está a salvo. A informação voltou a ser confirmada esta sexta-feira.
Segundo o blogue Ditadura do Consenso, que tem acompanhado os desenvolvimentos no território, Carlos Gomes Júnior «está bem e em local seguro», um dia depois de A BOLA ter noticiado que o político está sob proteção da Missang, Missão Angolana de Apoio à Reforma do Setor Militar da Guiné-Bissau.
Não foi, por isso, revelado o local onde se encontra Carlos Gomes Júnior, candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau, depois da morte do antigo chefe de Estado Malam Bacai Sanhá.
O mesmo blogue dá ainda conta de pilhagens, entre as quais a residência da presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Maria do Céu Monteiro, do ministro do Comércio, Botche Candé, do presidente da CNE, Desejado Lima da Costa, do secretário de Estado dos Transportes e genro do PM, José Carlos Esteves. Também é revelado que o presidente interino, Raimundo Pereira, foi detido.
Entretanto, um comunicado das Forças Armadas explica que a decisão de lançar a operação na capital foi motivada pela necessidade de defender a instituição contra uma alegada agressão das forças angolanas.
O documento, divulgado pelo auto-intitulado Comando Militar, indica que as Forças Armadas não ambicionam «o poder», mas sim a defesa das Forças Armadas guineenses de uma agressão que estaria a ser liderada pelas Forças Armadas de Angola, no âmbito da União Africana.
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