José Maria Neves foi distinguido esta sexta-feira com um prémio na Alemanha, atribuído pelo Instituto Geomar. Antes de visitar a Alemanha, José Maria Neves passou pelo Luxemburgo onde identificou com Jean-Claude Juncker novas áreas de cooperação, como são os casos das energias renováveis, ciências do conhecimento e habitação.
O prémio atribuído a José Maria Neves reconhece o trabalho que o Governo de Cabo Verde vem desenvolvendo no campo da pesquisa dos mares. Cabo Verde e Alemanha, através da Geomar, mantêm uma forte cooperação a esse nível.
Durante a sua visita ao Estado da Renânia Palatinado, José Maria Neves teve um encontro de trabalho com o ministro-presidente do Estado, Kurt Beck.
Ao participar em conferências que apresentavam projectos no domínio das energias renováveis, pode ouvir directamente da fonte, o projecto “100% Energias Renováveis para Cabo Verde”, financiado pelo Luxemburgo e elaborado pelas instituições alemãs. Afinal, o Chefe do Governo foi à Alemanha em busca de novas parcerias para o sector. A Alemanha, frisa-se, está na vanguarda destas novas tecnologias, sobretudo o Estado da Renânia Palatinado, que é o mais forte da Europa em termos de Energias Renováveis (solar, eólica e gás natural) e da Agrociência.
Hoje, sábado, o PM terá encontros diplomáticos, e encontrar-se-á com a comunidade cabo-verdiana em Hamburgo, antes do regresso a Cabo Verde, passando mais uma vez por Lisboa.
Já no Luxemburgo, Jean-Claude Juncker confirmou o interesse do Grã Ducado em reforçar a cooperação com o nosso país em matéria das energias renováveis, lembrando que este país foi o financiador do projecto “100% Energias Renováveis para Cabo Verde”, desenvolvido com instituições tecnológicas alemãs. E é este projecto que tem norteado as acções do Governo da Praia.
O Terceiro Programa Indicativo de Cooperação (PIC III/2011-2015) , que incide em áreas como a educação, formação, emprego, água, saneamento, saúde e ajuda alimentar com um fundo de 60 milhões para projectos em Cabo Verde “será completado por uma cooperação no domínio das energias renováveis”, frisou Jean-Claude Juncker.
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