Um avião francês efectuou o primeiro disparo contra um veículo militar na Líbia quando eram 16h45 em Lisboa.Sarkozy já tinha anunciado uma "missão de reconhecimento" em Bengasi para proteger os civis.
Aviões de combate Rafale já estão na Líbia
Vários aviões Rafale começaram a sobrevoar “todo o território líbio”, depois de terem descolado ao início da tarde da base de Saint-Dizier, na parte Oriental de França, onde estão habitualmente estacionados. A “missão de reconhecimento” deverá prolongar-se durante toda a tarde, segundo uma fonte militar citada pela AFP. A operação estará a decorrer sem dificuldades.
Ao início da manhã, um avião militar caiu na cidade e os rebeldes chegaram a anunciar que o tinham abatido. Pouco depois, um porta-voz da oposição veio corrigir a informação, adiantando que o aparelho estava em poder dos rebeldes e despenhou-se quando tentava atacar as forças leais a Khadafi. Desconhecem-se as causas do incidente.
A estação de televisão Al Arabiya noticiou que aviões italianos estariam também a realizar uma missão de observação na Líbia, mas a informação foi desmentida pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que adiantou que a Itália está apenas a fornecer bases para as operações mas que poderá vir a participar em raides aéreos.
A missão é composta por aviões Rafale, aparelhos de combate habitualmente usados em missões de reconhecimento e de defesa aérea. O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, adiantou que o objectivo desta missão é impedir ataques aéreos das forças leais ao coronel Muammar Khadafi sobre Bengasi, a primeira cidade libertada pelos rebeldes que se opõem ao regime. E sublinhou que os aviões estão “prontos a intervir contra os blindados” das forças de Khadafi. A força francesa na Líbia é composta por dois aviões Rafales e dois Mirages.
Sarkozy falou aos jornalistas durante a cimeira que está a decorrer em Paris e que reúne representantes da União Europeia, Washington, da Liga Árabe e da União Africana para debater a situação na Líbia e a questão da intervenção militar internacional no país. Disse que “a porta da diplomacia se abrirá logo que terminem as agressões contra a população”, mas do território chegam relatos de ataques junto a Bengasi, apesar do ultimato feito a Khadafi por vários países depois de, na quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado a aplicação de “todas as medidas necessárias” para travar a violência.
O Presidente francês apelou a Khadafi para respeitar "sem demora e sem reservas" a resolução da ONU para "evitar o pior", enquanto o primeiro-ministro britânico, David Cameron considerou que "está na hora de passar à acção". E adiantou: "Devemos pôr em prática a vontade da ONU, não podemos permitir a continuação do massacre de civis."
No encontro em Paris vários países já manifestaram disponibilidade para participar numa operação militar. É o caso do Qatar, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Noruega, Espanha e Itália, que se juntam à França e ao Reino Unido, que têm assumido a liderança deste processo diplomático e militar.
Na noite de sexta-feira o Presidente norte-americano Barack Obama referiu-se à situação na Líbia pela primeira vez após a aprovação da resolução do Conselho de Segurança pela ONU e ameaçou o regime de Khadafi com uma intervenção militar se continuarem os ataques contra civis. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, considerou, por outro lado, que Khadafi "perdeu toda a legitimidade" e deve abandonar o poder.
Khadafi defendeu nesta manhã que os países ocidentais não têm o direito de intervir no país. "É uma injustiça, uma clara agressão", disse numa carta divulgada pelo porta-voz do Governo, Mussa Ibrahim, numa carta dirigida à França, Reino Unido e ONU. "Irão lamentar se avançarem para uma interferência nas nossas questões internas", adiantou.
Ao início da manhã, um avião militar caiu na cidade e os rebeldes chegaram a anunciar que o tinham abatido. Pouco depois, um porta-voz da oposição veio corrigir a informação, adiantando que o aparelho estava em poder dos rebeldes e despenhou-se quando tentava atacar as forças leais a Khadafi. Desconhecem-se as causas do incidente.
A estação de televisão Al Arabiya noticiou que aviões italianos estariam também a realizar uma missão de observação na Líbia, mas a informação foi desmentida pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que adiantou que a Itália está apenas a fornecer bases para as operações mas que poderá vir a participar em raides aéreos.
A missão é composta por aviões Rafale, aparelhos de combate habitualmente usados em missões de reconhecimento e de defesa aérea. O Presidente francês, Nicolas Sarkozy, adiantou que o objectivo desta missão é impedir ataques aéreos das forças leais ao coronel Muammar Khadafi sobre Bengasi, a primeira cidade libertada pelos rebeldes que se opõem ao regime. E sublinhou que os aviões estão “prontos a intervir contra os blindados” das forças de Khadafi. A força francesa na Líbia é composta por dois aviões Rafales e dois Mirages.
Sarkozy falou aos jornalistas durante a cimeira que está a decorrer em Paris e que reúne representantes da União Europeia, Washington, da Liga Árabe e da União Africana para debater a situação na Líbia e a questão da intervenção militar internacional no país. Disse que “a porta da diplomacia se abrirá logo que terminem as agressões contra a população”, mas do território chegam relatos de ataques junto a Bengasi, apesar do ultimato feito a Khadafi por vários países depois de, na quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado a aplicação de “todas as medidas necessárias” para travar a violência.
O Presidente francês apelou a Khadafi para respeitar "sem demora e sem reservas" a resolução da ONU para "evitar o pior", enquanto o primeiro-ministro britânico, David Cameron considerou que "está na hora de passar à acção". E adiantou: "Devemos pôr em prática a vontade da ONU, não podemos permitir a continuação do massacre de civis."
No encontro em Paris vários países já manifestaram disponibilidade para participar numa operação militar. É o caso do Qatar, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Noruega, Espanha e Itália, que se juntam à França e ao Reino Unido, que têm assumido a liderança deste processo diplomático e militar.
Na noite de sexta-feira o Presidente norte-americano Barack Obama referiu-se à situação na Líbia pela primeira vez após a aprovação da resolução do Conselho de Segurança pela ONU e ameaçou o regime de Khadafi com uma intervenção militar se continuarem os ataques contra civis. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, considerou, por outro lado, que Khadafi "perdeu toda a legitimidade" e deve abandonar o poder.
Khadafi defendeu nesta manhã que os países ocidentais não têm o direito de intervir no país. "É uma injustiça, uma clara agressão", disse numa carta divulgada pelo porta-voz do Governo, Mussa Ibrahim, numa carta dirigida à França, Reino Unido e ONU. "Irão lamentar se avançarem para uma interferência nas nossas questões internas", adiantou.
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