Referia-se a Che Guevara como “o meu melhor amigo”, com ele percorreu quilómetros em cima de uma mota. Alberto Granado morreu este sábado na sua casa em Havana, aos 88 anos.
Alberto Granado com Gael García Bernal, o intérprete de Che
A viagem de Alberto Granado e de Che Guevara por vários países da América Latina inspirou um diário e um filme, “Diários de Che Guevara”, vencedor do Óscar para melhor canção original em 2005. Foi uma viagem longa, entre 29 de Dezembro de 1951 e 26 de Julho de 1952, numa motorizada que já nem estava em condições de os transportar, mas à qual os dois chamavam “a Poderosa”.
Che Guevara chamava-lhe “O Petiso”, como recordou a AFP. Alberto Granado era bioquímico e morreu “repentinamente” na sua casa em Havana, enquanto dormia. A sua última vontade será agora cumprida, o corpo será cremado e as cinzas espalhadas pela Argentina, Cuba e Venezuela.
A notícia foi dada em Cuba durante o telejornal. “Fiel amigo de Cuba, [Granado] contribuiu para a formação de profissionais de medicina e de genética”, disse o locutor.
Nascido na localidade de Hernando, na província argentina de Córdoba, a 8 de Agosto de 1922, Alberto Granado tinha 30 anos quando acompanhou Che Guevara numa viagem por toda a América Latina, ainda antes da revolução cubana que levaria ao derrube da ditadura de Fulgêncio Batista e à chegada ao poder de Fidel Castro, em 1960. Vivia em Cuba desde 1961.
Após a viagem, que durou nove meses, os dois amigos separaram-se na Venezuela e seguiram caminhos diferentes, ou nem tanto. Guevara regressou a Buenos Aires, onde foi dar aulas de Medicina, Granado era bioquímico e foi trabalhar para um hospital, recordou a estação de televisão venezuelana Telesur. Depois de regressar a Havana, Granado passou a dirigir um departamento de Genética e só viria a reformar-se em 1994.
Em 1978 publicou o livro “Com Che pela América do Sul”, no qual faz um relato da viagem. E quando o realizador brasileiro Walter Salles resolveu levar a história ao grande ecrã, Granado foi seu assessor. Juntos contaram a história de um périplo que passou pelo Chile, Peru, Colômbia, a história de dois amigos e de Ernesto Guevara antes de se tornar “Che”.
Numa entrevista à BBC, em 2005, Granado recordou a viagem e o amigo. “Ele nunca me esqueceu, nem eu a ele. A sua forte personalidade tornou-o inesquecível.”
Che Guevara chamava-lhe “O Petiso”, como recordou a AFP. Alberto Granado era bioquímico e morreu “repentinamente” na sua casa em Havana, enquanto dormia. A sua última vontade será agora cumprida, o corpo será cremado e as cinzas espalhadas pela Argentina, Cuba e Venezuela.
A notícia foi dada em Cuba durante o telejornal. “Fiel amigo de Cuba, [Granado] contribuiu para a formação de profissionais de medicina e de genética”, disse o locutor.
Nascido na localidade de Hernando, na província argentina de Córdoba, a 8 de Agosto de 1922, Alberto Granado tinha 30 anos quando acompanhou Che Guevara numa viagem por toda a América Latina, ainda antes da revolução cubana que levaria ao derrube da ditadura de Fulgêncio Batista e à chegada ao poder de Fidel Castro, em 1960. Vivia em Cuba desde 1961.
Após a viagem, que durou nove meses, os dois amigos separaram-se na Venezuela e seguiram caminhos diferentes, ou nem tanto. Guevara regressou a Buenos Aires, onde foi dar aulas de Medicina, Granado era bioquímico e foi trabalhar para um hospital, recordou a estação de televisão venezuelana Telesur. Depois de regressar a Havana, Granado passou a dirigir um departamento de Genética e só viria a reformar-se em 1994.
Em 1978 publicou o livro “Com Che pela América do Sul”, no qual faz um relato da viagem. E quando o realizador brasileiro Walter Salles resolveu levar a história ao grande ecrã, Granado foi seu assessor. Juntos contaram a história de um périplo que passou pelo Chile, Peru, Colômbia, a história de dois amigos e de Ernesto Guevara antes de se tornar “Che”.
Numa entrevista à BBC, em 2005, Granado recordou a viagem e o amigo. “Ele nunca me esqueceu, nem eu a ele. A sua forte personalidade tornou-o inesquecível.”
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