sexta-feira, 18 de março de 2011

Dez votos a favor, cinco abstenções

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  • ONU aprova uso da força contra Khadafi



    O Conselho de Segurança das Nações aprovou o uso da força para proteger civis contra as forças de Khadafi, excluindo o recurso a ocupação do território. Portugal votou a favor da medida. O envolvimento da NATO permanece incerto.
    A resolução foi aprovada com cinco abstenções 
    A resolução foi aprovada com cinco abstenções 
     
    A decisão foi recebida com alegria em Bengasi, berço da revolta líbia, onde os opositores do regime de Khadafi dispararam para o ar, saudando a medida.

    Segundo as agências noticiosas, centenas de jovens concentraram-se frente à sede do Conselho Nacional de Transição, instância criada pelos revoltosos, e agitavam bandeiras da monarquia, usadas antes da tomada do poder pelo coronel Muammar Kadhafi, em 1969.

    Numa primeira reacção, o regime de Kadhafi disse que a resolução das Nações Unidas "ameaça a unidade" do país.

    A decisão de recorrer a "todas as medidas necessárias" - expressão que significa acção militar - foi aprovada por dez votos a favor, e cinco abstenções (Rússia, China, Alemanha, Brasil e Índia). Portugal esteve entre os dez membros a votar favoravelmente a resolução.

    O Qatar e os Emirados Árabes Unidos vão participar nas operações militares contra Khadafi, no quadro do mandato das Nações Unidas, disse um diplomata. O embaixador líbio na organização, Ibrahim Dabbachi, que se afastou do regime, afirmara anteriormente à imprensa que "uns cinco" países árabes estava dispostos a participar na criação de uma zona de exclusão aérea na Líbia.

    Fontes diplomáticas francesas disseram que a acção militar pode começar dentro de horas e incluir forças da França, Reino Unido, possivelmente dos Estados Unidos e de estados árabes. Mas um informador militar norte-americano referiu que não está prevista a acção de forças de Washington.

    Um porta-voz do governo italiano disse à Reuters que o país está disposto a disponibilizar as suas bases aéreas. A base de Sigonella, na Sicília, que dá apoio logístico à Sexta Esquadra dos Estados Unidos, é uma das bases da NATO mais próximas da Líbia.

    A resolução aprovada esta noite pelo Conselho de Segurança foi apresentada pela França, Reino Unido, Líbano e Estados Unidos.

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