O desejo de preencher o “vazio” existencial
Retenho que a expressão “nova evangelização” pode ser admitida a partir do pressuposto que há “novos paradigmas” culturais na sociedade em que vivemos. Para “novos paradigmas” exige-se “nova evangelização”. Como dizia Jesus: “Não se pode meter vinho novo em odres velhos”. De qualquer modo, há sempre uma ambiguidade por causa do termo “evangelização”. Trata-se de um termo abstracto radicado num substantivo concreto: evangelho.
O evangelho não é um livro, mas uma “proclamação”. Proclama-se aquilo que o Papa diz ser “um acontecimento”. Não se trata, pois, de uma ideia, uma doutrina, uma ética, mas de um “encontro com um acontecimento”. Semelhante acontecimento é causado ou proporcionado por uma pessoa – a pessoa de Jesus que, no dizer do Papa, dá à vida um novo horizonte e, com isto, a orientação decisiva.”
Esta maneira de proclamar já é, em si mesma, muito diferente das nossas catequeses formais. Não há, assim, qualquer proclamação contra nada nem contra ninguém. Nem contra protestantes, judeus, islâmicos, ateus, ciência, evolucionismo. Há, simplesmente, o desejo de preencher o “vazio” existencial, próprio do ser humano. Mas, também aqui, há que considerar a ambiguidade deste “vazio”. Nas sociedades modernas e democráticas contactamos com pessoas que preenchem este “vazio” com a cultura, a ciência, a liberdade. São respostas sem religião que devemos considerar e respeitar.
Prometo continuar a reflectir convosco sobre esta temática.
Retenho que a expressão “nova evangelização” pode ser admitida a partir do pressuposto que há “novos paradigmas” culturais na sociedade em que vivemos. Para “novos paradigmas” exige-se “nova evangelização”. Como dizia Jesus: “Não se pode meter vinho novo em odres velhos”. De qualquer modo, há sempre uma ambiguidade por causa do termo “evangelização”. Trata-se de um termo abstracto radicado num substantivo concreto: evangelho.
O evangelho não é um livro, mas uma “proclamação”. Proclama-se aquilo que o Papa diz ser “um acontecimento”. Não se trata, pois, de uma ideia, uma doutrina, uma ética, mas de um “encontro com um acontecimento”. Semelhante acontecimento é causado ou proporcionado por uma pessoa – a pessoa de Jesus que, no dizer do Papa, dá à vida um novo horizonte e, com isto, a orientação decisiva.”
Esta maneira de proclamar já é, em si mesma, muito diferente das nossas catequeses formais. Não há, assim, qualquer proclamação contra nada nem contra ninguém. Nem contra protestantes, judeus, islâmicos, ateus, ciência, evolucionismo. Há, simplesmente, o desejo de preencher o “vazio” existencial, próprio do ser humano. Mas, também aqui, há que considerar a ambiguidade deste “vazio”. Nas sociedades modernas e democráticas contactamos com pessoas que preenchem este “vazio” com a cultura, a ciência, a liberdade. São respostas sem religião que devemos considerar e respeitar.
Prometo continuar a reflectir convosco sobre esta temática.
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