Sondagem que dá vitória à extrema-direita está a chocar a França
A sondagem que dá vitória à líder da extrema-direita francesa Marine Le Pen, publicada no jornal “Le Parisien”, está a chocar a França. Um responsável do departamento de sondagens adiantou ao “Le Monde” que o estudo será refeito para testar também as candidaturas do director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, e do socialista François Hollande.
Marine Le Pen assumiu em Janeiro a liderança da extrema-direita
De acordo com a sondagem publicada no “Le Parisien”, Marine Le Pen seria a mais votada se se realizassem hoje as presidenciais previstas para o próximo ano, com 23 por cento das intenções de voto, à frente do Presidente Nicolas Sarkozy e da líder socialista Martine Aubry, ambos com 21 por cento dos votos.
O estudo foi feito pelo instituto Harris Interactive, e um dos seus responsáveis, Jean-Daniel Lévy, adiantou ao “Le Monde” que uma outra sondagem está a ser feita entre este domingo e amanhã e irá incluir Strauss-Kahn e Hollande, para determinar se o facto de apenas ter sido considerada no primeiro estudo a líder socialista Martine Aubry influenciou os resultados.
A sondagem trouxe à memória as presidenciais de 2002, quando o pai de Marine Le Pen e ex-líder da Frente Nacional de extrema-direita, Jean-Marie Le Pen, conseguiu derrotar o socialista Lionel Jospin e passar à segunda volta com o então Presidente Jacques Chirac.
A credibilidade da sondagem foi posta em causa pelos partidários de Nicolas Sarkozy e muitos sublinharam que o facto de Strauss-Kahn e Hollande não terem sido considerados deturpou os resultados. O director do FMI é considerado um dos favoritos, apesar de ainda não ter manifestado a intenção de se candidatar. “Acredito tanto nesta sondagem como naquelas que, em 2002, davam Jospin claramente à frente”, adiantou à AFP o ministro Xavier Bertrand, antigo líder da União para um Movimento Popular (UMP), no poder. Vários analistas questionaram também o facto de a sondagem ter sido feita através da Internet e não de outros métodos mais tradicionais.
Marine Le Pen, de 42 anos, sucedeu em Janeiro ao pai e lançou de imediato a sua candidatura. Numa entrevista ao canal de televisão iTélé disse que parte para ganhar, “não para fazer figuração”. E adiantou, citada pela AFP: “Estamos perante uma classe política envelhecida, e com velhas soluções”.
Sarkozy é o candidato natural da direita. Os socialistas fazem a sua escolha no Outono, provavelmente entre Martine Aubry, o antecessor, François Hollande, a candidata em 2007, Ségolène Royal, e Strauss-Khan.
O estudo foi feito pelo instituto Harris Interactive, e um dos seus responsáveis, Jean-Daniel Lévy, adiantou ao “Le Monde” que uma outra sondagem está a ser feita entre este domingo e amanhã e irá incluir Strauss-Kahn e Hollande, para determinar se o facto de apenas ter sido considerada no primeiro estudo a líder socialista Martine Aubry influenciou os resultados.
A sondagem trouxe à memória as presidenciais de 2002, quando o pai de Marine Le Pen e ex-líder da Frente Nacional de extrema-direita, Jean-Marie Le Pen, conseguiu derrotar o socialista Lionel Jospin e passar à segunda volta com o então Presidente Jacques Chirac.
A credibilidade da sondagem foi posta em causa pelos partidários de Nicolas Sarkozy e muitos sublinharam que o facto de Strauss-Kahn e Hollande não terem sido considerados deturpou os resultados. O director do FMI é considerado um dos favoritos, apesar de ainda não ter manifestado a intenção de se candidatar. “Acredito tanto nesta sondagem como naquelas que, em 2002, davam Jospin claramente à frente”, adiantou à AFP o ministro Xavier Bertrand, antigo líder da União para um Movimento Popular (UMP), no poder. Vários analistas questionaram também o facto de a sondagem ter sido feita através da Internet e não de outros métodos mais tradicionais.
Marine Le Pen, de 42 anos, sucedeu em Janeiro ao pai e lançou de imediato a sua candidatura. Numa entrevista ao canal de televisão iTélé disse que parte para ganhar, “não para fazer figuração”. E adiantou, citada pela AFP: “Estamos perante uma classe política envelhecida, e com velhas soluções”.
Sarkozy é o candidato natural da direita. Os socialistas fazem a sua escolha no Outono, provavelmente entre Martine Aubry, o antecessor, François Hollande, a candidata em 2007, Ségolène Royal, e Strauss-Khan.
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