As autoridades do Bahrein, que enfrentam a mais grave contestação no país desde a década de 1990, acolheram hoje a chegada de uma unidade de mil soldados sauditas, que tinha sido pedida para “ajudar a manter a ordem e segurança” no país, depois de manifestantes da oposição terem entrando em confrontos com a polícia no domingo e bloqueado várias estradas.
A entrada dos soldados sauditas em território do Bahrein – numa missão do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG, bloco regional que integra a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Kuwait, Qatar e Omã, além do Bahrein) – foi confirmada pelo antigo ministro da Informação do país, e actual conselheiro do rei Hamad bin Issa al-Khalifa, Nabeel al-Hamer, através de uma mensagem no serviço de microblogging Twitter.
O jornal “Gul Daily News”, publicação vista como próxima do poderoso primeiro-ministro do Bahrein, Khalifa ben Salman Al-Khalifa, precisava na edição de hoje que aquela força da CCG vai ter uma missão “limitada a proteger instalações estratégicas, como os complexos de produção petrolífera, electricidade e água, a par de instituições financeiras e bancárias”.
As tropas da CCG tinham sido pedidas na véspera depois de violentos confrontos entre a polícia do Bahrein e manifestantes da maioria populacional xiita – que contestam o regime da elite governadora sunita no país. Foram os mais graves incidentes nesta vaga de contestação no Bahrein, desde que sete pessoas morreram num protesto similar no mês passado, inspirada pelas revoltas populares que levaram ao fim dos regimes de décadas na Tunísia e Egipto.
Os principais grupos da oposição, incluindo o maior partido xiita, o Wefaq, avaliaram esta intervenção de forças do CCG no país como uma “declaração de guerra e uma ocupação”. O Wefaq anunciou também que reunira com o príncipe herdeiro, sheik Salman bin Hamad al-Khalifa – que o pai incumbira de negociar com a oposição – como propósito de discutir um “mecanismo de diálogo nacional” visando pôr termo à convulsão.
O príncipe garantira ontem que estas negociações incluiriam a discussão das principais exigências da oposição no Bahrein, nomeadamente o fortalecimento de poderes do Parlamento e uma reforma do Governo assim como da lei eleitoral.
O jornal “Gul Daily News”, publicação vista como próxima do poderoso primeiro-ministro do Bahrein, Khalifa ben Salman Al-Khalifa, precisava na edição de hoje que aquela força da CCG vai ter uma missão “limitada a proteger instalações estratégicas, como os complexos de produção petrolífera, electricidade e água, a par de instituições financeiras e bancárias”.
As tropas da CCG tinham sido pedidas na véspera depois de violentos confrontos entre a polícia do Bahrein e manifestantes da maioria populacional xiita – que contestam o regime da elite governadora sunita no país. Foram os mais graves incidentes nesta vaga de contestação no Bahrein, desde que sete pessoas morreram num protesto similar no mês passado, inspirada pelas revoltas populares que levaram ao fim dos regimes de décadas na Tunísia e Egipto.
Os principais grupos da oposição, incluindo o maior partido xiita, o Wefaq, avaliaram esta intervenção de forças do CCG no país como uma “declaração de guerra e uma ocupação”. O Wefaq anunciou também que reunira com o príncipe herdeiro, sheik Salman bin Hamad al-Khalifa – que o pai incumbira de negociar com a oposição – como propósito de discutir um “mecanismo de diálogo nacional” visando pôr termo à convulsão.
O príncipe garantira ontem que estas negociações incluiriam a discussão das principais exigências da oposição no Bahrein, nomeadamente o fortalecimento de poderes do Parlamento e uma reforma do Governo assim como da lei eleitoral.
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