segunda-feira, 21 de março de 2011

Pedro Pires pede “optimismo” e "engenho” na gestão da economia

 

“Mais arte e maior engenho” na gestão da economia e do país e também “optimismo, crescimento emocional, maturidade cívica e comprometimento cívico” são os apelos deixados pelo Presidente da República no acto de investidura do novo governo de José Maria Neves. Pedro Pires também faz questão de enumerar áreas onde se deve investir para assegurar a competitividade do país.

Pedro Pires pede “optimismo” e   
 
Dentro do contexto que se vive actualmente, as crises a nível internacional, o Presidente da República está convencido de que há sempre janelas de oportunidades que são incentivadoras da criatividade dos actores políticos e dos agentes económicos e sociais.
Neste contexto, Pedro Pires apela ao novo elenco governamental “mais arte e maior engenho na gestão da economia e do país e, neste caso, compete agir com inteligência e agilidade a fim de descobrir e aproveitar, em tempo útil, as oportunidades e nichos específicos”.
“Julgo que não é prudente subestimar o impacto dos choques externos na nossa caminhada”, acrescentou.
Ainda olhando para a conjuntura internacional, “pejada de incertezas”, Pedro Pires disse ser “indispensável refutar a desconfiança e o pessimismo” para que se possa "prosseguir a marcha encetada com determinação, buscando sempre o domínio do processo de crescimento e de progresso”.
Neste sentido, o chefe de Estado apela “ao optimismo, ao crescimento emocional, à maturidade social e política, assim como ao comprometimento cívico”.
Pedro Pires não se absteve de responder à forma como se deve garantir o crescimento sustentado da economia e do crescimento progressivo da riqueza nacional: “Investindo na competitividade do país e em mais vantagens competitivas”.
Para isso, sugeriu que esse investimento seja feito em “ambiente de negócios atractivo e seguro; em ambiente físico saudável e agradável, em ambiente social acolhedor - com menos pobreza - na prossecução de uma sociedade inclusiva, na capacitação, educação e formação de qualidade, em maior produtividade e disciplina laboral e em recursos humanos competentes e produtivos”.
O Presidente da República não deixou de fora o investimento “na audácia e espírito empreendedor, na qualidade das infra-estruturas, em meios de transporte e de comunicação seguros e eficientes”. Apelou também à “participação equilibrada de todos nos benefícios do crescimento económico”.
O combate ao desemprego e a integração de jovens na vida produtiva requerem, segundo o Presidente, o “estímulo ao empreendedorismo e o incentivo ao empresariado nacional, incorporando as pequenas empresas e microempresas, abrangendo a agropecuária, pois serão as geradoras de emprego e riqueza e responsáveis pelo fortalecimento do tecido económico nacional”.
Pedro Pires defende ainda que Cabo Verde soube “edificar uma democracia serena e pacificada”. “Temos procurado fazê-la mais integradora e mais inclusiva, o que constitui uma garantia política adicional”, considera o Chefe de Estado, para quem a democracia do país “é progressista, pois promove a igualdade de oportunidades”.

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